Vasco Ramos, Investigador Pós-Doc do ICS-ULisboa
Com a erosão do regime de produção fordista e sob um novo espírito de capitalismo, trabalho e emprego tornaram-se mais complexos, fragmentados e imprevisíveis. Em Portugal como em outros contextos europeus, um número crescente de indivíduos está envolvido em formas atípicas de trabalho ou experimenta períodos de desemprego ao longo do seu percurso profissional, sobretudo entre as coortes etárias mais jovens. Esta realidade tem sido confirmada não apenas pelos dados estatísticos relativos às estruturas do emprego, como também por numerosas investigações.