No dia 23 de maio, pelas 11h, o LIFE Seminars contará com a participação de Gerlinde Mauerer, Senior researcher and lecturer at the Department of Sociology, University of Vienna (Austria).
In recent decades, family and gender research have identified social and gender inequalities in the uptake of parental leave (i.e. Marynissen, Wood & Neels 2021; O’Brien/Wall 2017; Connolly, Aldrich, O’Brien, Speight & Poole, 2016). In my talk, I will firstly present Austrian qualitative and qualitative results regarding men’s and women’s uptake of parental leave and childcare benefits claims. Secondly, I show current results of the Austrian research “Gender and Family in Motion. Parental Arrangements” (2021-2025, funded by the FWF – Austrian Science Fund). The data of the first empirical wave are drawn from 42 couple interviews with parents (2021 – 2022), the data analysis employs a qualitative-interpretative approach.
No dia 16 de maio, pelas 11h, o LIFE Seminars contará com a participação de Natália A. Bezerra, da Universidade de Brasília, Brasil, num seminário em parceria com o Grupo de Investigação Diversidades.
No Brasil encontra-se em ascensão estudos sobre o Sistema Socioeducativo (semelhante ao chamado em Portugal por Sistema Tutelar Educativo) e o gênero feminino. Várias são as pesquisas que mapeiam como acontece a aplicação de uma medida socioeducativa para as adolescentes em conflito com a lei, visto suas especificidades frente a este sistema. Neste cenário, o presente trabalho buscou conhecer como a maternidade dessas meninas influencia o cumprimento da medida socioeducativa e, como esta mesma medida, impõe barreiras e desafios ao seu exercício.
No dia 10 de janeiro, pelas 11h, o LIFE Seminars contará com a participação de Mariana Mello Souto Maior, doutoranda em sociologia no OpenSoc, no ICS-ULisboa.
Esta tese pretende compreender os processos de construção e desconstrução de gênero nas interações cotidianas, práticas e discursos protagonizados por jovens adolescentes do ensino secundário, em contexto escolar. A investigação é norteada pela pergunta de partida: quais são os processos pelos quais os/as jovens do ensino secundário constroem identidades de gênero, face à maior pluralidade de conjugações identitárias passíveis de serem exploradas na contemporaneidade no contexto português. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, com recurso à triangulação das técnicas de observação, grupos focais e entrevistas individuais e análise da produção discursiva discente em três escolas públicas de ensino secundário de Lisboa, envolvendo estudantes do 10º ao 12º ano de escolaridade.
Luis Puche, investigador na Universidade de Málaga, Espanha e investigador visitante no ICS-ULisboa.
Os grupos de investigação são espaços privilegiados para fazer crescer o conhecimento através do debate, enriquecendo-o com novas perspectivas que complexificam, corrigem, matizam e sempre aprimoram as nossas abordagens iniciais. Também nos ajudam a trazer à luz os silêncios ou os aspectos menos explícitos de nossas pesquisas. Durante o tempo em que fiz parte do GI LIFE e dos seus seminários de trabalho, tivemos a oportunidade de debater e refletir coletivamente sobre dois aspectos que normalmente consideramos menores ou subsidiários na pesquisa social: a ética e a aplicabilidade das Ciências Sociais. São dimensões de pesquisa que constantemente nos levantam questões, que muitas vezes colocam dilemas de difícil resolução e aos quais não costumamos dar a atenção e o tempo de discussão que merecem.
Hoje temos uma crise diferente, mas que veio intensificar essas diferenças quer em entrada e manutenção no mercado de trabalho, mas sobretudo na manutenção. A força de trabalho juvenil é das mais facilmente descartável no mercado de trabalho, uma vez que tem contratos de trabalho precários, estão no início de vida ativa” e sem experiência, explica o sociólogo.
A Comissão Independente é presidida pelo pedopsiquiatra Pedro Strecht e é uma iniciativa da Conferência Episcopal Portuguesa, com referência a Ana Nunes de Almeida
“Quem são os jovens portugueses?” Participação de Vítor Sérgio Ferreira e Alice Ramos no programa no programa Da Capa à Contracapa, na Rádio Renascença
The psychologist and political sociologist Bojan Bilić was an FCT Fellow at the Institute of Social Sciences, University of Lisbon. Since September 2021 is a Lise Meitner Fellow (senior post-doc) at the Research Unit Gender Studies, Faculty of Philosophy and Education, University of Vienna, where he continues his studies on post-Yugoslav LGBT activisms. In this brief interview Bojan talks about his current research at the city of Vienna and his memories of ICS and Lisbon.
How did the opportunity to go to the University of Vienna come up?
A good friend of mine who is a political scientist attended a seminar at the University of Graz where some of the funding opportunities offered by the Austrian Science Fund were presented. Upon his return, he encouraged me to apply for a post-doctoral grant named after Lise Meitner, a famous Austrian-Swedish physicist. That programme, which has been discontinued in the meantime, was – one could say – in the Austrian context what the Marie Curie fellowship is on the wider, European level. So after reading about it, I started searching for a host and ended up at the University of Vienna.
How long have you been working there and how is it going? In which department are you integrated and with whom are you working more closely?
I moved to Vienna in late August 2021 and officially started working at the University on 1 September. I am based at the Institute of Education which belongs to the Faculty of Philosophy and Education. The reason for being there is that my application was supported by Professor Sabine Grenz who teaches Gender Studies at the Institute and tries to strengthen research in this area both at the Faculty and across the University, more generally. We are for the time being a relatively small group at the Gender Studies Research Unit, but there are scholars working on gender-related issues in other departments. I still have not had an opportunity to meet many of them.
No dia 18 de janeiro, pelas 11h, o LIFE Webinars contará com a participação de Luis Puche, investigador na Universidade de Málaga, Espanha e investigador visitante no ICS-ULisboa.
Luis Puche, professor de Antropologia Social da Universidade de Málaga (Espanha), faz no ICS-ULisboa uma “estância de investigação” de 2 meses, graças a uma Bolsa de Mobilidade da AUIP – Asociación Universitaria Iberoamericana de Posgrado. A sua carreira de investigação tem se centrado na etnografia da infância, juventude e velhice, nos processos de discriminação escolar relacionados com o sexismo e a homofobia, e na análise sociocultural da transexualidade. A pandemia do Covid 19 e circunstâncias pessoais levam-no a orientar os próximos esforços de investigação na identificação de experiências e propostas inovadoras para envelhecer em melhores condições sociais, afetivas, espaciais e de saúde, mantendo a ênfase na igualdade e diversidade de género e sexual.
Que estudo tem presentemente em mãos?
Estou a iniciar uma nova etapa de trabalho na Universidade de Málaga (Espanha) e a desenhar uma futura linha de investigação sobre novas formas alternativas de convivência na velhice, experiências de cohousing (já em curso há anos) e projetos cooperativos intergeracionais.
No próximo dia 16 de novembro, pelas 11h30, o LIFE Webinars contará com a participação de Marina Birrento, doutoranda em Sociologia no OpenSoc, ICS-ULisboa
“A precariedade não é um elemento estranho às relações de trabalho nas redações. O que outrora era apanágio de jornalistas mais jovens, em início de carreira, corresponde atualmente à condição de cerca de 50% dos jornalistas em funções, contribuindo para profundas mudanças no exercício da profissão.”
“A investigadora e socióloga do Instituto de Ciências Sociais Sofia Marinho não se mostra surpreendida e alerta para duas realidades que escapam a estes números: as separações dos casais em união de facto, só conhecidas no Census, e os casais em crise económica que aguarda o final da pandemia.”Continuar a ler →